Ele se mostrou indignado pelo fato do Brasil se mobilizar e, inclusive gastar dinheiro com ligações, para dar um prêmio milionário a um homofóbico, machista, violento e que ainda tem tatuado a imagem da suástica no braço.
Não posso afirmar que o participante tenha realmente essas características, mas as polêmicas relacionadas ao seu comportamento sempre se referem a tais predicados.
Não quero defender o programa e, muito menos, o Marcelo Dourado, pois sua vitória não faz diferença nenhuma na minha vida. Só achei piegas e politicamente correto demais os comentários do jornalista. Ele chegou a comparar o fênomeno de votação da noite anterior, com as eleições do final do ano. Ele disse que, se as pessoas têm a capacidade de votar para premiar um homem com tantos desvios de comportamento, imagina o que não farão nas urnas ao escolherem nossos representantes na política.
Ah, me poupe! Ele misturou entretenimento com questões relevantes e acabou fazendo uma salada desnecessária. Acho a crítica de mídia extremamente importante, mas discursinhos moralistas com analogias pífias não me convencem.